segunda-feira, 1 de março de 2010

Le fabuleux destin d'Amélie Poulain

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Fazia tempo que eu havia assistido ao filme Le fabuleux destin d'Amélie Poulain (diretor: Jean-Pierre Jeunet, 2001). Acho que foi por volta de 2003 quando eu entrava na faculdade. Um professor de teoria da literatura havia comentado com muita empolgação na aula. Assisti ao clássico e fiquei matutando, coisa de matuto mesmo, na época – não passou disso. Porém, ontem voltei a vê-lo... daí entendi por que um colega lhe havia assistido por 20 vezes (exageros?).

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Fiquei pensando na riqueza semiológica da obra. Desde menino, sempre gostei de desvendar segredos por meio de pistas, de textos, de provas, de leituras, de caminhos obscuros... E qual criança não gosta dessa metodologia das descobertas?

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Voltando... O fabuloso destino de Amelie Poulain é realmente fabuloso em muitos aspectos, sobretudo no que tange à arte de criar pistas por meios de diversos signos. A linguagem visual acaba sendo um dos recursos que prendem o espectador do início ao fim da película, tendo em vista que a doce Amelie (Audrey Tautou) sabe dizer quando as palavras não cabem ao momento, à situação; sabe ler quando não há nada verbal que lhe posso ajudar a traduzir o outro, o mundo. E das frases do filme então nem vou falar...

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Ontem mesmo, quando terminei de ler os créditos, este filme levou O Código Da Vince ao escanteio da minha lista. Calma! Não estou pondo as duas obras na mesma altura; mas, tratando-se de filmes ricos semiologicamente, eu havia feito uma pequena relação: Em nome da rosa (Jean-Jaqcques Annoud, 1986), A vida é bela (Roberto Benigni, 1997) e O Código Da Vince (Ron Hovard, 2006).

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Agora a ordem de filmes na categoria riqueza semiológica, para mim, fica assim:

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1) Em nome da rosa

2) Le fabuleux destin d'Amélie Poulain;

3) A vida é bela.

E O Código Da Vince, infelizmente, foi para outros espaços.

E você... qual seria a sua lista?

jr

Fonte imagem: www.adorocinema.com

8 comentários:

Rogerio Reis disse...

poxa, do jeito que fala , da vontade de assistir. e eu axo q foi o objetivo dessa postagem né? rsrs
E falando nisso, adoro o jeito que você esceve, e detalha as coisas. nao sei se porque te conheço, parece que estou te vendo falar e gesticular.
saudades cara
abração

Marta disse...

eu adorei o fabuloso destino...adoro.

e da banda sonora. muito bom.


[obrigada pela visita. aqui tb se está muito bem _:)]

Bípede Falante disse...

O nome da Rosa é um grande livro. Talvez, o mais genial dos livros do Eco. O filme também é bom. Faz uma leitura razoável. Eu recomendaria sempre esse.

Saberes e sabores disse...

Meu querido,

Que legal!!! Tbm já asistir este filme e como vc adorei, mas o que mais me chamou atênção foi a musicalidade, ás vezes improvisada, e o jeito incrível que os franceses têm para fazer filmes.

Saudades,

Um cheiro

Lidi disse...

Adoro este filme. Saudades de você, Nilson. Beijo.

Anônimo disse...

Oi...
Olha...eu adoro a Amélie Poulaim...
São tantos filmes maravilhosos que escolher só três...é uma missão...
mas...depois de tanto pensar...lá vai...
"Lua de Fel" de Roman Polanski
"Volver" de Almodovar
"secretária" de Steven Shainberg
E acho que vou rever os três nessa semana...deu saudade...
Beijos
Leca

VELEIRO SANTA PREGUIÇA disse...

Minha lista tem The Wall, de Alan Parker, 1982 ; Dolls, de Takeshi Kitano, filme de 2002,e também o Amélie Poulain, que já reprisei umas boas vezes. Outros tantos, Eu Sei que Vou te Amar, do Jabor. Na verdade, quando o cinema faz juz ao nome, a gente lamenta a dinheirama colocada em filmes de quinta como os produzidos em Hollywood.

Pajeu disse...

Minha lista:

1. Le fabuleux destin d'Amélie Poulain - já o vi 22 vezes, rs.

2. Abril Despedaçado

3. Narradores de Javé

4. Dogville

5. Piaf, l'hine a la mome

E paro por aqui se não estico a escritura desta lista noite a dentro.

Voltei a postar no Garatujas... os simpatizantes que garatujas que aguardem as novas.

Xero minino