sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Contribuição de Fábio Alexandrino

Numa noite
O seu olhar era coisa fria – brasa apagada (o fogo pra sempre extinto) esquecida no meio da rua, à espera da chuva que o céu prometia. Lição de História Em 1959, meu avô (homem de pedra e Lei, a alma de chumbo) esconjurava os de barba e toda a Revolução de Cuba. Hoje, meu pai, ouriçado de tanta indignação, mas com o olho cego dos homens de seu tempo, esconjura os atuais políticos e a corrupção. Fábio Alexandrino é natural de Feira de Santana, formando em Letras pela Universidade Estadual de Feira de Santana, professor de Língua Portuguesa, Redação e Literaturas. É leitor, sobretudo, de Guimarães Rosa e Graciliano Ramos (ficção nacional) e de Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade e João Cabral de M. Neto (poesia brasileira). Entre as leituras e o constante trabalho, escreve poesia boa. E-mail: fabioredacao@hotmail.com
Imagem: Estátua de Carlos Drummond de Andrade, in Rio de Janeiro, Brasil.

4 comentários:

Anônimo disse...

Grande Irmão,
Muito obrigado pelas informações.
Sempre que puder, vou olhando esse seu espaço.
Um abraço cangaceiro de novo amigo,
Rubinho Lima.

Palatus disse...

Oi meu amigo cangaceiro,
que bom que veio aqui. Fique à vontade em criticar, comentar, elogiar, propor algo novo etc. O espaço é para isso.
Seja bem vindo.
Abraço.
Nilson

Janaina Amado disse...

Fábio Alexandrino,
Gostei de "Lição de História~, bem escrito, conciso, inteligente.

solfirmino disse...

"à espera da chuva que o céu prometia.." Adorei os versos.
Não sei se já viu "meu Drummond":
http://solfirmino.blogspot.com/2005/07/esttua-de-mineiro-no-rio.html