domingo, 10 de junho de 2007

Poesia: Malena

Imagem do filme "Malena" (2000),
do diretor italiano Giuseppe Tornatore.

Malena



Aí vem Malena
exalando ar de fêmea
por entre as ventanas
que ventam pra mim.
Lá vem maliceira
Vem toda faceira
ungindo a fogueira
na lenha de mim.

Mulher que me avança
mulher que me acende
me vence, me rende
sou refém de mim.
Malena me doma,
me deita e me chama
no drama e na cama
me toma de mim.

Lá vai a Malena,
mulher tão mulher,
me deixou na cena
de pé tão sem mim.
Me levou no sangue
pra si ou pra gangue
me bebeu na langue:
gozou-se de mim.




Poema classificado e publicado na primeira antologia de contos e poesias Concurso Bahia de Todas as Letras, promovido pela Editora Via Litterarum & Edusc. Ilhéus: UESC, 2006. Publicado também no blog: http://revistaentreaspas.blogspot.com/

Um comentário:

Anônimo disse...

Jooooo, mto loko esse poema. Quero malena pra mim!! auhauhau